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Como Escolher uma Boa Guitarra a um Preço Acessível

guitarra boa e barata

Industrializado ou feito à mão

Instrumentos musicais bons, geralmente, são caros. Os fabricantes costumam ter vários modelos em diferentes faixas de preço para atender todo tipo de público, mas na maioria dos casos, instrumentos bons são caros! Todo o processo de construção e acabamento, os materiais utilizados, a parte elétrica, entre outras coisas podem influenciar no valor.

 Existem empresas onde é feita uma produção em massa, geralmente, com linhas de montagem nas quais não estão presentes as mãos humanas em muitas etapas do processo de produção. Por outro lado também temos luthiers independentes ou pequenas empresas que constroem instrumentos de forma manual. Usualmente instrumentos feitos à mão são mais caros e de maior qualidade que os industrializados, no entanto tem instrumentos industrializados muito bons e com valor muito alto também.

Para lazer ou trabalho?

Eu acredito que o conceito de “uma boa guitarra” pode variar dependendo do uso que você vai dar para ela e também da experiência que você tem como guitarrista. Por exemplo, um guitarrista mais avançado e que quer se tornar ou já é um profissional da música, vai precisar de um instrumento melhor, e por consequência mais caro, do que quem está começando a aprender ou quem faz só por lazer.

Para iniciantes

Uma coisa essencial na hora de escolher seu instrumento é que ele seja confortável. Aprender com um instrumento desconfortável ou mal calibrado é um castigo que pode abalar a qualquer aluno iniciante e até pode fazer a pessoa desistir de tocar. Então esse é o primeiro ponto, super importante, para ser levado em consideração. Se você nunca pegou uma guitarra na vida e acha que não consegue perceber a diferença entre uma “confortável” e uma “desconfortável” peça indicação ao pessoal da loja ou pede para algum amigo, que já toque, ir com você para te ajudar. Isso no caso de você estar pensando em comprar em uma loja.

Outra possibilidade seria você comprar um instrumento usado. Procurando em sites de venda não é difícil achar guitarras em ótimas condições, ou com poucos detalhes para serem consertados e com preço bem menor do que em lojas. Em todo caso a minha recomendação é sempre testar a guitarra antes de comprar e se sentir bem tocando ela.

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Para intermediários e avançados

Para quem já toca há um tempo e tem interesse em adquirir um instrumento de maior qualidade, deve levar outras coisas em consideração como os captadores ou a madeira. Uma boa opção é comprar alguma guitarra de entrada, que tem preços mais acessíveis do que as top de linha e com ajuda de um luthier ir aos poucos trocando as peças para deixar o som dela mais bonito (trocar cordas, ponte, tarraxas, captadores, etc).

 

Modelos clássicos

Eu recomendo, tanto para iniciantes quanto para avançados, pegar algum modelo clássico como: Stratocaster, Telecaster, Les Paul ou uma ES 335. O estilo musical que você vai tocar também é uma coisa a ser levada em consideração. Com uma Stratocaster você vai conseguir um som muito bom para rock clássico, funk ou pop, mas se você quiser tocar heavy metal talvez você prefira uma RG ou uma Concorde. De qualquer maneira, isso é uma escolha mais pessoal. Dá para fazer pop com uma RG ou tocar MPB com uma Les Paul, o importante é que você se sinta confortável com  sua guitarra.

Esses modelos hoje em dia são fabricados por diversas marcas nacionais e internacionais. Uma boa dica é procurar quais são as opções nacionais, que geralmente acabam sendo mais econômicas por não terem custos de importação.

Autor: Christian Viatour

Como se Preparar para um Show

Preparação para show

Tem muitas coisas que você tem que levar em consideração na hora de uma apresentação ao vivo. Eu acredito que a primeira e mais importante é o repertório. Você tem que conhecer muito bem as músicas que você vai tocar. Dependendo do trabalho, nosso nível de entrosamento com as músicas do repertório pode variar. As vezes pode ser uma gig de covers com músicas bem manjadas por todo mundo, talvez um projeto autoral ou inclusive música de musical ou música improvisada. Independente de qual for a proposta, recomendo muito ouvir as músicas do repertório todos os dias várias vezes por dia para que você realmente consiga internalizar esse som. Muitas vezes a gente acaba querendo aprender as músicas da forma mais rápida e simples possível e esquece desse detalhe de escutar com atenção.

É recomendável aprender as músicas de cor! Não é proibido usar partituras ou cifras nos shows, não virá a polícia do som para te prender por causa disso. Às vezes, por questões de tempo, se torna necessário o uso de partituras, mas sempre que possível, decore! Quando a gente toca de cor, conseguimos focar mais em detalhes da nossa interpretação que vão deixar a música mais orgânica e mais bonita, coisa que não conseguiríamos ao estar focados em ler o que está na partitura.

 

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Aprenda tudo que você conseguir sobre as músicas. Conheça a progressão de acordes, a melodia, a letra, a parte do seu instrumento, as partes dos outros instrumentos. Quanto mais você souber sobre a música, melhor será a interação com a banda e o resultado final será mais profissional.

Confira que está levando todos os equipamentos que você precisa e esteja preparado para qualquer situação. No meu caso, além de levar a guitarra, amplificador, pedais, estante e cabos, sempre levo extensão, adaptadores, benjamim, testador de voltagem, fitas, etc. Ainda mais se você não conhece o lugar onde vai tocar.

Chega cedo no lugar! Atraso é um problema muito comum nesse ramo. Se você quer ser chamado para mais gigs, é bem importante chegar no horário combinado. Isso evita brigas e aumenta as chances de você ser indicado para outros trabalhos. Então se organize para você não ser aquela pessoa da gig que sempre chega atrasado.

Por último, cuide da sua imagem. Ela é muito importante para passar uma boa impressão à plateia e dar aquela cara mais profissional. Se arrume, use aquela roupa daora que você tem, dê um jeito no cabelo e impressione todo mundo com o look. As pessoas consomem música ao vivo com os olhos também.

Autor: Christian Viatour

Por que guitarristas de jazz usam Semiacústica

guitarra jazz

A primeira guitarra de jazz

No final do século XIX o Luthier americano Orville Gibson criou a primeira guitarra archtop em Kalamazoo, Michigan. As archtop são guitarras com cordas de metal e geralmente com corpo maior ao do violão. Possuem uma ponte ajustável, orifícios em formato de F e o tampo dela é arqueado, daí o nome. Assemelha o visual de um violino.

 

Archtop no jazz

Antes das archtops, o mais comum era usar o banjo como instrumento de acompanhamento nas agrupações de jazz, devido a sua projeção sonora maior que a do violão e também por ser mais fácil de transportar do que um piano. Mas após a invenção da guitarra archtop, ela passa a substituir o banjo como instrumento de acompanhamento e, com guitarristas como Eddie Lang, ela também começa a ter um pouco de destaque como instrumento solista. Embora ela não podia ser tocada como solista em agrupações muito grandes e com muitos instrumentos pois seu som tinha um volume muito baixo como para destacar fazendo melodias.

Captadores

Quando pensamos em guitarras uma das primeiras coisas que vem na nossa cabeça são os captadores, a alma da guitarra. Eles transformam as vibrações das cordas em sinais elétricos que são enviados ao amplificador. No entanto as primeiras guitarras de jazz eram totalmente acústicas, até que em 1923 o músico e engenheiro acústico americano Lloyd Loar criou os primeiros captadores.

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Guitarra solista

Essa invenção permitiu que a guitarra passasse a ter grande destaque como instrumento solista. Antes da invenção do captador, a guitarra era usada quase exclusivamente como instrumento de acompanhamento por não ter uma projeção suficientemente alta como para cortar através do som de uma banda grande com metais e saxofones. Com a amplificação aparecem guitarristas como Charlie Christian que tiram a guitarra dessa função de instrumento acompanhante e trazem ela para o primeiro plano como instrumento solista.

Depois do Charlie Christian, surgem outros grandes guitarristas dentro da cena do Jazz como Wes Montgomery, Joe Pass, Jim Hall, entre outros que revolucionaram o instrumento e influenciaram todas as gerações de guitarristas que vieram após eles. Todos eles usavam guitarras archtop acústicas com captadores. Isso faz com que o som desse tipo de guitarras seja associado, historicamente, ao jazz, blues e subgêneros desses estilos ou gêneros derivados deles. É o que conhecemos hoje em dia como “o timbre das guitarras de jazz”.

 

 

Microfonia e a solução das guitarras semiacústicas

Um problema das guitarras acústicas amplificadas era que ao aumentar muito o volume do amplificador causava microfonia. Para resolver este problema Gibson criou um modelo que misturava a característica acústica das guitarras archtop com a sustentação de uma guitarra de corpo sólido e assim nascem as semiacústicas.

As semiacústicas possuem uma caixa de propagação, mais fina do que as acústicas, com uma peça de madeira interna que se estende do braço ao fim do corpo. Desta forma temos um instrumento que não apresenta problemas de microfonia e mantém as características de uma guitarra acústica de jazz. É por essa razão que guitarristas de jazz preferem esse tipo de guitarras. Mas isso não quer dizer que as de corpo sólido não possam ser usadas no jazz. Grandes guitarristas como Mike Stern ou Ed Bickert tem usado guitarras de corpo sólido neste gênero.

Afinal é uma escolha timbrística! Da mesma forma que muitos preferem usar uma stratocaster para tocar rock clássico, muitos vão preferir uma semiacústica para tocar jazz.

Autor:  Christian  Viatour

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